Várzea Grande está no combate diário e preventivo para o tratamento precoce e enfrentamento à hanseníase. A Rede SUS de Várzea Grande na Atenção Básica, coloca à disposição da população várias ações, como consultas, exames e tratamento, além da dispensação do medicamento e buscas ativas que são realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias ao longo do ano.
Anualmente, em janeiro, são reforçadas e promovidas ações na Rede do Sistema Único de Saúde, de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecida como ‘Janeiro Roxo’, a iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnósticos e tratamentos precoces, contribuindo também para a redução do preconceito acerca da doença.
No mês de janeiro, em Várzea Grande foram realizadas rodas de conversas com orientações sobre a doença nas Unidades Básicas de Saúde, além de ações comunitárias como panfletagem e orientações, que ajudam no diagnóstico de exames para cura de forma precoce da doença. Conforme a Técnica Responsável pela área, Neide da Silva todos os dias são dias para diagnóstico de exames de hanseníase.
“As unidades Básicas estão à disposição da população para diagnóstico e tratamento, os medicamentos são ofertados de forma gratuita, no período do tratamento, porém a pessoa que está em tratamento não pode abandonar e deixar de tomar o medicamento, conforme a prescrição do médico, se abandonar a doença cria resistência, ficando mais difícil a cura, a doença tem cura, ela se manifesta por meio de lesões na pele (manchas sem sensibilidade), sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés”, alertou Neide.
Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. O tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.
“O Brasil tem a maior prevalência do mundo da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Alemã de Assistência aos doentes com Hanseníase e Tuberculose (DAHW). Várzea Grande possui 213 casos em tratamento de hanseníase multibacilares adulto (muitos bacilos contagiantes) e 12 casos de multibacilares infantil, 5 casos da hanseníase paucibacilares (poucos bacilos) adulto e 1 infantil.
